Em 2023, a comercialização de «Vinho da Madeira» foi de, aproximadamente, 29.809 hectolitros, representando os países da União Europeia, com uma quota de mercado de 70,6 %, o principal destino deste vinho, com especial destaque para a França (27.9 %), Portugal (20,6 %), Alemanha (9,6 %) e Bélgica (4,5 %).
O mercado nacional, com uma quota de 20,6 %, assume uma importância muito considerável, destacando-se aqui, com 16,0 %, o «Vinho da Madeira» que é comercializado na própria Região.
Fora da União Europeia os principais mercados do «Vinho da Madeira» são o Reino Unido (8,0 %), os Estados Unidos da América (6,7 %) e o Japão (6,0 %), seguidos pela Suíça (2,7 %).
Analisando ainda a comercialização de «Vinho da Madeira» de acordo com os diferentes tipos e idades é possível verificar que os vinhos mais comercializados, em função do grau de doçura (com e sem indicação de casta), são os vinhos doces e meio doces. De entre os vinhos com indicação do nome de casta, os vinhos mais procurados são os da casta Tinta Negra, seguidos da casta Malvasia e da casta Boal.
A comercialização de «Vinho da Madeira» situa-se maioritariamente ao nível dos vinhos correntes (com cerca de 3 anos de idade) e, relativamente aos vinhos com indicação de idade, ao nível dos vinhos de 5 e 10 anos.
No que diz respeito ao «Vinho da Madeira» com indicação do nome de casta, o volume de comercialização é igualmente superior na faixa dos vinhos com 5 e 10 anos de idade, com exceção do vinho da casta Bastardo cujo volume de comercialização é superior ao nível dos vinhos com 20 e 10 anos, do vinho da casta Malvasia Cândida cujo volume de comercialização é superior ao nível dos vinhos “Colheitas” e “Frasqueiras”, do vinho da casta «Terrantez» cujo volume de comercialização é superior ao nível dos vinhos com 20 anos e “Frasqueira” e do vinho da casta «Tinta Negra» cujo volume de comercialização é superior ao nível dos vinhos correntes, com 5 anos e dos “Colheitas”.